terça-feira, 19 de outubro de 2010

Como é duro ser criança

Um livro que me lembro, que marcou minha infância foi "Como é duro ser criança". 
Nunca fui de ler muito, mas esse livro eu li quando estava na 1a série e ele marcou minha infância, pois ele mostrava as aventuras de um menino que fazia de seu quintal, o palco para suas imaginações. Ele imaginava coisas em cada situação do seu dia, como se a banheira fosse um barco, o tanque uma nave espacial, os brinquedos ganhavam vida e etc. Eu, como criança, adorava tudo aquilo, até porque eu era uma criança, adorava tudo aquilo, até porque eu era uma criança muito custosa.
Eu gostava muito deste livro, pois eu me identificava com o personagem, pois eu também imaginava alto, e também porque sempre terminava com a mãe dele gritando com ele.
Guilherme Ramos (Aluno do 1o ano de edificações)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Música - encontrando poesia

Quando eu era mais novo, 8 ou 9 anos, comecei a entender o que era a música. Na minha família tem muitos que apreciam instrumentos musicais, do violão ao piano.
Um dia minha mãe resolveu, "vou te colocar na aula de música, filho". No começo tive medo, achei muito ruim, muito ruim mesmo. Cheguei a pensar "esse povo é doido, que coisa chata!!!". Todo dia que tinha aula de música eu pensava "Que saco!!", mas aos poucos fui entendendo que não era a música em si que me chateava e sim o gênero musical. 
Lá pelos 11 anos de idade expandi um pouco mais meus "horizontes musicais" e a partir daí comecei a escutar o que eu realmente gostava, o que eu realmente me identificava. Aqui começa a história da música que marcou minha vida e me motiva até hoje.
No começo até sertanejo eu escutava, mas fui restringindo cada vez mais até chegar onde eu gosto, gêneros mais específicos: rock, heavy metal, rock progressivo. Como sempre, para alguns, eu estava no caminho errado, falavam que era só barulho e blá, blá, blá. blá. Eu pensava comigo "cara, sertanejo é para ...". Enfim, foi quando comecei a escutar Metallica, Led Zeppelin, AC/DC, Pink Floyd e assim é até hoje, sempre puxando mais para o lado do rock.
Me identifico com várias músicas de rock, tanto leve quanto pesado, exemplo: "Unforgiven III" do Metallica, "Stairway to heaven" e "since I've been to.." ambas do Led Zeppelin, "Blood brothers" do Iron Maiden, mas um dia acho que meu ouvido queria algo novo, foi quando vendo um vídeo de Le Parkour, me interessei pela trilha sonora. Fui atrás da música e achei. A música descrevia boa parte da minha vida ou ela inteira. A música se chama "Live on" do Manafest, uma banda não muito famosa, mas eu gostei, apesar de não ser rock pesado.
Bom, se eu escrever toda a música aqui vai ficar estranho, afinal ela é em inglês, mas um trechinho não faz mal a ninguém. O trecho que eu me identifico é este: "I know I can move on, I got dream it, I know where I belong, come on and sing it, I know I can move on, I still believe it, I know I can be strong, come on and sing it..." Este trecho diz que eu sei de onde vim, onde eu pertenço, que eu posso fazer as coisas que eu quiser, basta acreditar e sonhar.
Não deixei de escutar meus primeiros ídolos, sempre que tenho tempo escuto música deste tipo e até hoje escuto "live on". Inclusive fiz este texto ouvindo "the day that never comes" do novo álbum do Metallica, o Death Magnetic.
Texto produzido por Arthur Basílio (aluno do curso técnico integrado em Informática) em resposta à atividade proposta de escrever sobre uma experiência de leitura.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

UMA HISTÓRIA QUASE DE AMOR

Quando Jorge a viu ali sentada no banco da praça ao lado de um pequeno jardim de girassóis, já pressentiu o que iria acontecer.
A cidade estava vazia, panfletos daqueles de política se retorciam com os ventos que antecedem a chuva e Jorge sentia o temor, adentrar seu peito ao olhar aquela mulher alegre a poucos passos dele. Pensou no tesouro que havia no peito da garota e que um dia poderia ser seu. Aproximou-se dela e pode ver o belo sorriso que ela estampava, mas do que depressa ele a agarrou pelos braços e sem nenhum remorso arrancou-lhe o colar e arremessou-a no chão e fugiu.
Mais tarde, no hospital, a mulher, antes alegre, tinha a lembrança daquele rosto que antes ela desejava e agora a assombra.
(Texto produzido por Jean Douglas Pierre, aluno do 1o ano do Médio Técnico Integrado em Química, durante aula do Curso de Redação)